segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Moqueca de Peixe

INGREDIENTES

Ingredientes

-1kg de postas de peixe lavadas e temperadas com limão, sal
e alho
-3 cebolas grandes cortadas em rodelas
-3 tomates cortados em rodelas
-2 pimentões verdes cortados em rodelas
-1 maço de cheiro-verde
-1 pimenta vermelha picada
-1/2 vidro de azeite de dendê
-1/2 xícara de azeite de oliva
-1 vidro de leite de coco

Modo de Preparo

Numa panela de barro (de preferência), coloque uma parte do
azeite de dendê, as portas de peixe, as cebolas, o pimentão, o
tomate, o cheiro-verde e a pimenta vermelha e cubra com o azeite
de dendê restante e com o azeite de oliva.

Leve ao fogo e deixe cozinhar por uns 15 minutos mais ou menos,
sempre mexendo pelos lados, com cuidado que é pra não despedaçar
o peixe. Após verificar que o peixe já está cozido, coloque o
leite de coco. Cubra a panela e deixe cozinhar por mais 5
minutos. Sirva com arroz branco.
  

Moqueca Com Coco

INGREDIENTES
Para o caldo:

- 2 cabeças de robalo cortadas ao meio
- 6 colheres (sopa) de azeite virgem
- 2 copos ( tipo requeijão ) de água de coco verde (450 ml)

Para a moqueca:

- 2 cebolas médias raladas e escorridas (na peneira)
- 6 dentes de alho picados
- 6 colheres (sopa) de azeite virgem
- 1/2 pimentão vermelho picado sem sementes
- 1,5 kg de tomates frescos ralados (corte o tomate ao meio,
retire as sementes e passe no ralo grosso para retirar a
pele)
- Sal e pimenta-de-cheiro curtida no azeite a gosto
- 6 colheres (sopa) de azeite de dendê
- Salsinha e cebolinha picadas a gosto

Para temperar e fritar o robalo:

- 1 kg de robalo em posta (cerca de 8 postas)
- Sal e pimenta-do-reino a gosto
- 4 colheres (sopa) de azeite virgem

Modo de Preparo

Para o caldo:

Frite as cabeças de robalo em 6 colheres (sopa) de azeite virgem,
virando-as de vez em quando, durante 3 min. Em seguida,
acrescente 2 copos (tipo requeijão) de água de coco e deixe
ferver por 15 min em fogo baixo. Coe este caldo 2 vezes e
reserve.

Para a moqueca:

Refogue em 6 colheres (sopa) de azeite virgem 2 cebolas médias
raladas (e escorridas na peneira) com 6 dentes de alho picados.
Acrescente 1/2 pimentão vermelho picado e refogue. Junte 1,5 kg
de tomates frescos ralados (sem pele e sem sementes).

Misture e cozinhe por cerca de 30 min em fogo médio. Tempere com
sal e pimenta-de-cheiro curtida no azeite a gosto. Em seguida,
coloque o caldo de peixe e 6 colheres (sopa) de azeite de dendê.
Aumente o fogo para reduzir este molho (mexendo sempre) durante
15 min. Acerte o sal e a pimenta.
Enquanto o molho vai reduzindo, frite as postas de robalo.

Depois que o molho apurou, coloque as postas de robalo fritas
neste molho pronto e deixe ferver por 15 min. Desligue o fogo.
Acrescente salsinha e cebolinha picadas a gosto. Sirva com arroz
branco.

Para temperar e fritar o robalo:

Tempere 1 kg de robalo em postas com sal e pimenta-do-reino a
gosto e frite-as por 2 min de cada lado em 4 colheres (sopa) de
azeite virgem.
  

Caruru

 INGREDIENTES
- Água
- Sal a gosto
- 1 colher (chá) de fermento em pó
- Suco de 1 limão
- 1/2 kg de quiabo cortado bem miudinho
- 250 g de cebola picada
- 200 g de camarões secos
- 75 g de amendoim moído
- 75 g de castanha de caju moído
- 1 colher (chá) de gengibre ralado
- 1 colher (sopa) de coentro picado
- 1/2 litro de caldo de peixe (1 tablete de caldo de peixe
dissolvido em 1/2 litro de água)
- 150 ml de azeite de dendê

Modo de Preparo

Numa panela em fogo médio, coloque água, sal a gosto, 1 colher
(chá) de fermento em pó, suco de 1 limão e 1/2 kg de quiabo
cortado bem miudinho.
Deixe ferver por 5 min.

Com o auxílio de uma peneira, escorra os quiabos (a peneira
também ajuda a retirar um pouco da baba dos quiabos).

Num liquidificador, coloque 250 g de cebola picada, 200 g de
camarões secos, 75 g de amendoim moído, 75 g de castanha de caju
moído, 1 colher (chá) de gengibre ralado e 1 colher (sopa) de
coentro picado e bata.

Numa panela, coloque os quiabos, os ingredientes batidos no
liquidificador, 1/2 litro de caldo de peixe (1 tablete de caldo
de peixe dissolvido em 1/2 litro de água), camarões secos
inteiros e 150 ml de azeite de dendê.
Mexa até ficar com uma consistência pastosa.

Vanda Barreto
Fones: (11)3666-5565 / (11) 3666-0029
  

Vatapá

- 10 pães amanhecidos
- 1 litro de caldo de peixe (para molhar o pão)
- 1 cebola grande picada
- 3 dentes de alho
- 1 colher (sopa) de gengibre ralado
- 400 ml de leite de coco
- 200 g de camarão seco defumado (ou seco salgado)
- 400 g de peixe cozido e desfiado
- 250 g de camarão 7 barbas fresco
- 300 ml de azeite de dendê
- 200 g de castanha de caju torrada e moída
- 200 g de amendoim torrado, sem pele e moído
- Sal a gosto

Modo de Preparo

Numa tigela, coloque 10 pães e deixe de molho por 1 h em 1 litro
de caldo de peixe.

Depois, transfira para um liquidificador e acrescente 1 cebola
grande picada, 3 dentes de alho, 1 colher (sopa) de gengibre
ralado, 400 ml de leite de coco e 200 g de camarão seco defumado
(ou seco salgado).

Numa panela com azeite de dendê, refogue 400g de peixe cozido e
desfiado e 250g de camarão 7 barbas fresco.

Acrescente 200 g de castanha de caju torrada e moída, 200 g de
amendoim torrado, sem pele e moído e o creme de pão.
Deixe cozinhar mexendo sempre.

Retire quando estiver com consistência pastosa e soltando da
panela.

Obs.: Se precisar amolecer um pouco, use leite de coco.

Vanda Barreto
Fones: (11)3666-5565 / (11) 3666-0029 
  

Moqueca Com Frutas

- 600 ml de leite de coco (1 garrafa grande)
- 2 colheres (sopa) de extrato de tomate
- 2 colheres (chá) de azeite de dendê
- 4 colheres (sopa) de azeite de oliva
- 1 maço pequeno de cebolinha picada
- 2 postas de peixe grande (+/- 400 g) pescada amarela
- 250 g de camarão grande descascado (opcional)
-1 cebola média cortada em rodelas
-1 pimentão verde médio cortado em rodelas
-1 manga (de preferência Tommy), descascada e cortada em
cubos
médios
-1 fatia de melão branco, descascado e cortado em cubos
médios
-1 banana (nanica ou prata) descascada e cortada em rodelas
-1 fatia grossa de mamão Formosa, descascado e cortado em
cubos médios
-1 fatia grossa de abacaxi descascado e cortado em cubos
médios

Modo de Preparo

Use uma panela de barro (se não tiver, use uma panela que possa
ir à mesa) própria para moqueca.

Coloque a moquequeira em fogo médio. Quando estiver bem quente
coloque 600 ml de leite de coco (1 garrafa grande), 2 colheres
(sopa) de extrato de tomate, 2 colheres (chá) de azeite de dendê,
4 colheres (sopa) de azeite de oliva e 1 maço pequeno de
cebolinha picada. Quando levantar fervura, coloque 2 postas de
peixe grande, (+/- 400 g) pescada amarela, 250g de camarão grande
descascado (opcional), 1 cebola média cortada em rodelas e 1
pimentão verde médio cortado em rodelas. Deixe cozinhar de 20 a
30 minutos com a panela tampada.

Nesta hora acrescente 1 manga (de preferência Tommy) descascada e
cortada em cubos médios, 1 fatia de melão branco descascado e
cortado em cubos médios, 1 banana (nanica ou prata) descascada e
cortada em rodelas, 1 fatia grossa de mamão Formosa descascado e
cortado em cubos médios e 1 fatia grossa de abacaxi descascado e
cortado em cubos médios.

Deixe cozinhar por 10 minutos para que as frutas liberem sabor.
Sirva imediatamente acompanhado de pirão feito com o próprio
caldo e arroz de coco.

Arroz de coco:

Ingredientes:

- 1/4 xícara (chá) de óleo
- 2 dentes de alho amassados
- 1 cebola picada
- 2 xícaras (chá) de arroz lavado e escorrido
- 1 vidro de leite de coco (200 ml)
- água (o suficiente para cobrir o arroz)
- sal a gosto

Modo de Preparo:

Numa panela em fogo médio com 1/4 xícara (chá) de óleo, refogue 2
dentes de alho amassados e 1 cebola picada. Junte 2 xícaras (chá)
de arroz lavado e escorrido. Refogue bem, para que fique
saboroso.
Acrescente 1 vidro de leite de coco (200 ml), a água (o
suficiente para cobrir o arroz) e sal a gosto e deixe cozinhar. 

OBS: Esse arroz acompanha bem peixe, moqueca e camarão.
  

Culinária da Bahia

A culinária da Bahia mais conhecida (embora não a mais consumida) é aquela produzida no Recôncavo e em todo o litoral da Bahia — praticamente composta de pratos de origem africana, diferenciados pelo tempero mais forte à base de azeite de dendê, leite de coco, gengibre, pimenta de várias qualidades e muitos outros que não são utilizados nos demais estados do Brasil. Essa culinária, porém, não chega a representar 30% do que seus habitantes consomem diariamente. As iguarias dessa vertente africana da culinária estão reservadas, pela tradição e hábitos locais, às sextas-feiras e às comemorações de datas institucionais, religiosas ou familiares. No dia a dia, o baiano alimenta-se dos pratos herdados da vertente portuguesa, englobados no que se costuma chamar de "culinária sertaneja". São receitas que não levam o dendê e demais ingredientes típicos de origem africana, como ensopados, guisados e várias iguarias encontradas também nos outros estados, embora com toques evidentemente regionais (a utilização mais ou menos acentuada de determinados temperos numa dada receita, por exemplo). A predominância, no imaginário do brasileiro e nos meios de comunicação, da culinária "afro-baiana", deve-se muito ao fato de Salvador, a capital da Bahia, situar-se no litoral do Recôncavo, o que confere maior poder de divulgação para o saboroso legado africano da culinária regional.
Ambas vertentes da culinária baiana, no entanto, ainda são praticadas de forma bastante espontâneas, carecendo de procedimentos mais sistemáticos de pesquisa e desenvolvimento. Há muita resistência a tentativas de estudos e aprimoramentos da comida legada por portugueses e africanos. Existem poucos chefs de cozinha dedicados à culinária da Bahia. Procedimentos mais coerentes com a moderna cozinha, contudo, já começam a aparecer, de forma esparsa, através de cozinheiros e cozinheiras mais informados das modernas técnicas gastronômicas, apontando perspectivas mais dinâmicas para a cozinha baiana. A primeira consequência dessas poucas iniciativas é o aparecimento de novas receitas, mais elaboradas, ainda mantendo fortes ligações com as matrizes portuguesa e africana mas incorporando também bases da culinária de outros países, principalmente aqueles banhados pelo Mediterrâneo.
Na Bahia existem duas maneiras de se preparar os pratos "afros". Uma mais simples, sem muito tempero, que é feita nos terreiros de candomblé para serem oferecidos aos Orixás, e a outra, fora dos terreiros, onde as comidas são preparadas e vendidas pela baiana do acarajé e nos restaurantes, e nas residências, que são mais carregadas no tempero e mais saborosas.
Diz Afrânio Peixoto, historiógrafo, em seu livro "Breviário da Bahia", que " a Bahia é um feliz consórcio do melhor de Portugal - a sobremesa e a preferência pelos pescados, e da Costa da África - o óleo de dendê, com outros temperos e condimentos, e pimenta, muita pimenta benzendo tudo. (…) Pouca coisa do índio, que não tinha quase cozinha."

 Pratos típicos

Acarajé.
Foto de José Oliveira/flickr.
Uma das barracas de acarajé que se encontra nas ruas de Alcobaça, Bahia.